Favela é potência, não é carência
As empresas precisam enxergar as oportunidades presentes nesses territórios reconhecer a luta dos moradores e entidades como a CUFA, para fazer a palavra favela ser respeitada, afinal, desde o seu surgimento, a favela foi vista como um lugar de carência, criminalidade e miséria.
Nos últimos anos, o termo favela ganhou um novo significado, ao menos para seus habitantes. Ser morador de favela virou motivo de orgulho. Isso aconteceu graças a uma revolução cultural protagonizada pelas pessoas da periferia, que passaram a enxergar o valor da tradição comunitária desses territórios. Valores e conhecimentos que antes eram vistos com desdém, hoje são reconhecidos como qualidades essenciais para a vida em sociedade e para o sucesso no mercado de trabalho. Criatividade, resiliência e as competências empreendedoras tão comuns nas favelas são muito desejadas pelas empresas.
A idéia por traz da frase conceito, “*favela é potência, não é carência*,” criada por Celso Athayde, é dizer para as empresas que elas precisam enxergar as oportunidades presentes nesses territórios e reconhecer a luta dos moradores para fazer a palavra favela ser respeitada.
Celso, sempre diz que a próxima revolução virá das favelas, e não será uma revolução política, será uma revolução econômica e, será mais rápida tiver associação do setor empresarial.
Se isso ocorrer, quem ganhará, será o Brasil!
Boa leitura.
https://exame.com/esg/a-economia-das-favelas-o-quarto-setor/
Luciano Luft